quinta-feira, 17 de março de 2011

Projecto "Eu sou a história da minha cidade" II

No dia 16 de Março, uma senhora chamada Tânia Reis, colaboradora do Museu da Chapelaria, veio à nossa escola falar sobre a industrialização de S. João da Madeira.
Apresentamos em seguida algumas das coisas que aprendemos:
- Foi devido à industrialização que S. João da Madeira se começou a desenvolver;
- As quatro principais indústrias são:
Indústria dos chapéus
Indústria do calçado
Indústria metalúrgica
Indústria dos lápis;
A indústria da chapelaria produzia chapéus luxuosos a partir de pêlo de coelho. Esses chapéus eram vendidos tanto em Portugal como noutros países. O criador desta fábrica chamava-se António José de Oliveira Junior. Com o tempo, os chapéus deixaram de estar na moda e a fábrica direccionou-se para a produção de outros artigos. Fechou portas em 1995. No seu edifício encontra-se actualmente o Museu da Chapelaria.
Empresa Industrial de Chapelaria
 
A indústria do calçado também trouxe bastante desenvolvimento ao concelho. Em tempos, metade da produção do calçado nacional era proveniente de S. João da Madeira. Hoje em dia, os criadores de calçado da nossa cidade optaram por criar sapatos diferentes, inovadores e de qualidade para fazerem face à concorrência.


Foi o filho do Sr. Oliveira Junior quem abriu a indústria metalúrgica (Oliva) na nossa cidade, para produzir máquinas que servissem de apoio à indústria do seu pai (chapéus). A Oliva é conhecida pelas máquinas de costura que fabricava e pelas regalias que oferecia aos seus trabalhadores (creche para os filhos dos trabalhadores, formação profissional, jantares e prendas, lazer cultural, etc). A fábrica fechou no ano de 2010.
Fábrica Oliva

A indústria dos lápis (Viarco) foi transferida de Vila do Conde para S. João da Madeira em 1936. É a única empresa em Portugal a produzir lápis. Actualmente, a Viarco dedica-se à produção de lápis e material de desenho para artistas (arquitectos, desenhadores, etc).


A D. Tânia propôs-nos a elaboração de trabalhos relacionados com estas indústrias. Temos muito que fazer!

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